A pandemia impôs mudanças mundiais em todos os setores e não haveria de ser diferente com o setor logístico.
Neste artigo, apontamos as cinco inovações do “novo normal”: descentralização dos centros produtores; maior integração entre empresas e fornecedores; crescimento do e-commerce; gestão do trabalho remoto e adoção de tecnologia e inteligência artificial.
A seguir, veja cada uma destas inovações de forma detalhada:
1. Descentralização dos centros produtores: a pandemia expôs a fragilidade criada pela grande dependência de poucos países ou fornecedores (como a China, por exemplo). Identificar e desenvolver novos fornecedores exigirá um empenho extra. Mas tudo indica que isto surtirá bons resultados às empresas, de fato, empenhadas nesta tarefa. Desta forma, deve haver uma divisão nas grandes cadeias de suprimentos para que se tornem menores e mais dinâmicas.
2. Maior integração entre empresas e fornecedores: as empresas que possuíam mapeadas/identificadas, de forma cuidadosa, sua cadeia logística de suprimentos conseguiram responder de forma mais satisfatória à crise, pois este mapeamento permitiu a localização e o entendimento mais amplo dos problemas e gargalos, fator que, por sua vez, favoreceu a rápida correção destes. Mas para que isso seja possível, é essencial a colaboração dos fornecedores em todos os níveis da cadeia. A lição aprendida é que uma relação mais estreita entre empresas e fornecedores melhora o gerenciamento: tanto em momentos de expansão ou crise, quanto em tempos de grande oscilação de demanda.
3. Crescimento do e-commerce: o rápido crescimento das vendas on-line durante a pandemia acelerou um processo que já estava sendo desenhado: surgia um novo hábito de consumo no ambiente digital. As grandes redes de varejo, então, foram obrigadas a adaptar suas plataformas de marketplace para aumentar a quantidade de produtos oferecidos e contemplar novas parcerias com micro, pequenas e médias empresas. Este processo é permanente. Neste cenário, as empresas de logística precisam rever seus processos de serviços de transporte, entrega e distribuição fracionada para atender as novas demandas dos clientes de varejo que têm surgido.
4. Gestão do trabalho remoto: a pandemia obrigou várias empresas a adotarem modelos de trabalho remoto para suas equipes e, mesmo aquelas que eram mais resistentes a isto, precisaram fazer ajustes para se adequar a esta necessidade. Além disso, reuniões, cursos e eventos profissionais passaram a adotar o ambiente digital e, com isso, novas plataformas e aplicativos de videoconferência passaram a ser amplamente utilizados. Mas o que antes pareceu estranho, acabou gerando um efeito positivo ao permitir a redução das distâncias e dos custos operacionais.
5. Adoção de tecnologia e inteligência artificial: durante a pandemia, muitas empresas tiveram sérios problemas em sua cadeia de suprimentos por conta do gerenciamento manual de estoques, pouca transparência, baixo nível de informações confiáveis e falta de flexibilidade logística. Vários desses transtornos poderiam ser evitados caso houvesse automação de processos no controle e gestão da cadeia. Com a adoção da IA ( inteligência artificial) e demais tecnologias específicas, é possível prever riscos e oportunidades, gerenciar , com precisão, controles, fluxos internos, estoques, rotas de entrega e transporte, entre outras necessidades.
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